André Gonzales conta como foi se unir a ex-integrantes da Legião Urbana

Sou fã de Legião Urbana e da banda Móveis Coloniais de Acaju, admiro o trabalho vocalista André Gonzales e acho eles a cara da cena musical de Brasília.

Foto Uol

Fonte: Correio Braziliense

O vocalista da Móveis Coloniais de Acaju afirmou que a história da banda de rock representou muito para a vida dele

Na primeira vez em que se reuniu com os ex-integrantes da Legião Urbana, para uma participação no Porão do Rock, em 2009, André Gonzales chamou Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá e fez uma confissão: “vou ter que decorar a letra de Tempo perdido!”, e assim o fez. Aliás, repetiu a parceria outras duas vezes. Mas, como entrega o vocalista da banda Móveis Coloniais de Acaju, o problema não era apenas a canção.



“A verdade é que a influência da Legião é um negócio enraizado para qualquer músico daqui, mas, de verdade, a minha geração escutava Raimundos, Maskavo Roots, outras coisas”, entrega. Mesmo assim, se engana quem acha que ele nega a importância das canções de Renato. “A história é muito forte e representa muito para muita gente. A partir dali eu me impressionei, porque Legião é uma coisa tão enraizada que você conhece antes mesmo de parar para escutar”, defende o cantor.

Se o tempo é algo que separa a banda de Gonzales da de Renato, um fator faz com que haja uma eterna ligação entre os músicos. “As letras são muito boas. Falam de humanidade, de temas sensíveis que tocam a qualquer um”, defende. “Tanto como intérprete como compositor, o Renato é muito bom!”