Quem esperou meses até o tão esperado show do Green Day em Brasília, teve as expectativas mais do que atendidas.
O show durou o tempo esperado e foi impecável. Mas vamos voltar ao início disso e a banda de abertura, Tiro Williams, que com toda sua graça e desenvoltura no palco conseguiu conquistar o público até mesmo quando o microfone falhou e não saía voz nos PAs, apenas no retorno voltado para o palco. Foi nessa hora que pudemos perceber o carinho do público em incentivar e aplaudir a banda. Enquanto isso a produção do evento parecia não saber o que se passava e demorou umas duas músicas para o diretor de palco do show perceber o problema e pedir para o vocalista trocar de microfone. Falta de atenção total com a banda brasiliense, mas que mesmo com esses detalhes conseguiu se sair bem e abrir o evento com estilo e profissionalismo.
Depois do Tiro Williams, foi a vez do Coelhinho bebedor de cerveja aparecer, sem o rabo, e fazer a festa. Brincou, dançou "YMCA", bebeu cerveja e animou a galera antes da grande atração. Na hora ficou a dúvida sobre o que esse Coelhinho fazia no meio do palco, mas aos poucos as começaram as apostas, seria o Billie Joe? Não vimos ele tirando a fantasia, porém as medidas de altura, tipo físico e gestos entregava essa possibilidade.
Chegada a hora, Tré Cool, baterista do Green Day, entra no palco e a galera já grita. Os outros músicos vão entrando aos poucos e a festa, ou melhor "celebração" como disse o vocalista Billie Joe, começa.
Por quase três horas o público brasiliense pode ouvir e cantar hits como "Holiday", "When I Come Around", "Longview", "Basket Case", "She", "American Idiot", entre outros. E não foram só as músicas que animaram, o show do Green Day nada mais é do que um espetáculo. Explosões, fogo, banho de mangueira na galera, selinho em fã, arremesso de camisetas e papel higiênico, chuva de papel picado e até uma guitarra de presente, surpresas com uma mega estrutura de palco e luzes que fizeram com que o show ficasse ainda mais animado e a certeza de que o preço do ingresso valeu mesmo a pena.
Isso tudo ainda com o Billie Joe fazendo piadas, deitando no palco, pagando bundalelê e se vestindo de Cup Noodles. Os outros integrantes não deixavam por menos, performance incrível ao som de Elvis e com fantasias femininas e à la Villad People.
Ou seja, Green Day em Brasília foi mistura de idades, influências, espetáculo, surpresas e rock n' roll. Há tempos que eu não via um show tão completo.
Valeu a pena cada segundo, calor, grito e sorriso.
21st Century breakdown
Know your enemy
East Jesus nowhere
Holiday
Viva La Gloria
Give me novacaine
Are we the waiting
St. Jimmy
Boulevard of broken dreams
Burnout
2000 light years away
Hitchin' a ride
When I come around
Iron Man /Rock N roll /Sweet child o mine /Highway to hell
Brain stew
Jaded
Longview
Basket case
She
King for a day
Shout /Break On through /Satisfaction /Hey Jude
21 guns
Minority
Bis
American idiot
Jesus of suburbia
Bis 2
Whatsername
Wake me up when September ends
Good riddance (Time of your life)
Quem quiser ler mais sobre o show, pode ver a matéria do jornalista Pedro Brandt.
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia182/2010/10/19/diversaoearte,i=218702/COM+RECURSOS+CENICOS+GREEN+DAY+FEZ+UMA+APRESENTACAO+IMPACTANTE.shtml
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